terça-feira, 18 de setembro de 2012

SUGESTÃO | O problema maior não é Passos Coelho ter estremecido de sensibilidade social e ter pedido desculpas pelo apoio que se sentiu obrigado a dar a medidas do anterior Governo. O problema maior não é ter esquecido tudo isso e disfarçado com o palavreado da fatalidade. Nem é problema ir a espectáculos de música ligeira depois da revelação dessa inevitabilidade. O problema maior é ter escolhido ministros e assessores sem raspas de sentido político e raspadinhos de formação humanistica e sensibilidade social. Termos operadores de máquina de calcular a gerir a nossa vida comum é um problema, e dos grandes. Passos podia ir ser bonzinho e condoer-se com a desgraça dos seus conterrâneos, para a intimidade de sua casa. Ía-se entretendo a ler livros que os autores nunca escreveram, lamentava a vida dos portugueses, podia chorar até, mas sem a ousadia de ser primeiro-ministro. Assim não tínhamos esta corja de incompetentes a tentar resolver o que não sabe. É só uma sugestão.
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