terça-feira, 8 de maio de 2012

BOM CONSELHO | Aconteceu no fim da semana passada, em Cascais. Chamaram-lhe Conselho para a Globalização, mas mais parecia um encontro de mais custosos do PSD. Os três da vida airada: Coelho, Cavaco e Barroso, fizeram as honras da casa. E que honras. Coelho ligou a gravação do discurso em redondo que muito desenrola e nada diz. Cavaco, não sei se é da idade, mas passa a vida preocupado com o que os outros pensam de nós. E Durão Barroso contou uma emocionante história: Há portugueses que, lá no estrangeiro, se inibem de o abordar por timidez e falta de auto-estima. Não esclareceu se essas faltas acontecem à porta dos supermercados de Bruxelas, ou se à saída do avião particular ao seu serviço. Mas, para não dizermos que não falou de flores, avançou com os exemplos de sucesso e de auto-estima de dois grandes portugueses da bola e apontou-os como fitos a seguir por todos nós. Entretanto, em outra publicação com notícias internacionais, uma alta responsável pelas políticas europeias, confessava que se um determinado jogador da bola a pedisse em casamento, abandonava imediatamente a política. É a gente desta que está entregue o poder de decidir. É esta gente lamentável que governa o nosso destino. Respeito demasiado a política para ter consideração por estas criaturas. Não tenho.
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