SETEMBRO 9 | Nova Iorque voltou a um estranho ritmo logo após o atentado. Uma estranha calma aliava-se ao habitual ruído. A cidade que nunca dorme ficou unida na dor. As vigilias em homenagem às vitimas sucederam-se. O Central Park parecia um templo de uma religião sem deus. Ou então, um deus generoso resolveu abraçar o seu rebanho unindo-o em convívios solidários. Houve gestos bonitos. Como o do rapaz muçulmano que abraçava emocionado a sua namorada nada ortodoxa. Em Manhattan a tolerância chama-se cosmopolitismo. E não está nada mal chamado.
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