quarta-feira, 4 de maio de 2011
OSAMA E OBAMA | Um mandou matar milhares de infiéis por esse mundo fora. O outro mandou matar o matador. Depois vieram as piedosas almas chorosas. Que o homem estava desarmado, que assim não vale, foi à traição e mais não sei o quê. Os que assim falaram foram os mesmos que se apressaram em arranjar umas desculpas para o ataque às torres em Nova Iorque: que sim, que foi mau, mas... Este "mas" foi um autêntico programa político. Nunca estas almas piedosas se interrogaram sobre a ausência de armas nas mãos dos que morreram por vontade de Osama. Mas agora choram a traição ao criminoso, como se para ele existissem regras de espécie alguma. Não festejo a morte de ninguém, mas há mortes que me incomodam menos do que outras.