segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011



CÓDIGOS DE TRABALHO
| Sobre a possibilidade ou não de haverem despedimentos na Função Pública já se disse de tudo. Sócrates assegura o lugar do pessoal. O senhor Picanço aproveita estas abertas e sai do ninho para dar a sua picadela no assunto: a ver vamos, debita. O líder da bancada dos liberais do PSD diz que nem pensar, tentando convencer-nos, como se fossemos parvos, que não está no horizonte das decisões do seu partido a obcecada ideia de emagrecimento do Estado, e que essa ideia passa por cortar a direito. A doutora Cristas, do partido do senhor Portas, também revela desacordo com as expulsões, mas dá uma sugestão: rescisões de contrato sim, mas com bons modos. Claro que todos são contra uma investida abrupta que empurre para situações difíceis quem trabalhou substancial parte da sua vida para o Estado português. Ninguém quer ficar mal neste retrato. A Função Pública é sagrada. As santidades resultam sempre nestas procissões.