SOBRE OS CATEDRÁTICOS DE VERÃO
João Gonçalves, no seu Portugal dos Pequeninos:
Consta que o sr. Carrapatoso - um exemplo puro de "liberal à portuguesa" que deve provocar poluções nocturnas nos alunos da "universidade" que sonham em ser como ele, um dia, passado o excitante ciclo da carne assada - passou por Castelo de Vide. Mais vão passar: Francisco José Viegas (o proto-ministro da cultura de Passos), António Pinto Ribeiro (conhecido profissional do comissariado exposicional português e, pelos vistos, um homem sempre com os olhos postos em qualquer futuro), Rodrigo Moita de Deus (este, por definição onomástica, está em toda a parte) ou Guilherme Oliveira Martins que, por natureza, representa o regime de que Passos jamais se conseguirá livrar. Na "universidade" está, nomeadamente, um miúdo de quinze anos (quando a "universidade" começou tinha apenas catorze) como este futuro "quadro" aqui descrito. «As consolas tiram-me tempo que posso dedicar à vida activa na sociedade (...) Ser um bom ser humano e um bom político. Sempre tive um interesse especial pela política e aqui aprende-se a ser político com grandes nomes do partido.» Com certeza (e que bonito!) que vai ser tudo isso - basta-lhe olhar para "os grandes nomes do partido". Entretanto sugiro ao menino que medite neste post de Tomás Vasques. Devia ser de leitura obrigatória na "universidade" e sempre se poupava em videirinhos.