domingo, 4 de abril de 2010


MISÉRIA FRANCISCANA
O franciscano que ofendeu os judeus, e todos nós, digo eu, portou-se como o cardeal Saraiva que revelou a sua vontade de não lavar roupa suja em público. O cardeal Saraiva que lave a sua roupa bem suja na intimidade da sua íntima capela, mas, felizmente, hoje as coisas já não são como no tempo em que os senhores das igrejas eram donos e senhores de tudo o que os rodeava. As queixas que agora surgem, por parte destes senhores e de outros opinadores incomodados com o assunto, fazem lembrar "trancas depois de casa arrombada". Andam desesperados. As coisas correm mal. O Papa anda preocupado. O Papa é um senhor muito velhote que agora querem impor como grande intelectual. Pelos vistos os intelectuais dão jeito quando as coisas correm mal. E agora surgem as "solidariedades": O Facebook está inundado de assumidos comunistas que acumulam com o catolicismo. Alguns sentem-se na obrigação de anunciar que isto é normal. Claro que é. Como o catolicismo é transversal ao comunismo, fascismo, racismo, e outros "ismos" disfarçados. E como agora está na moda defender a Igreja dos males que "injustamente" a incomodam, qualquer dia somos nós, os como eu, agnósticos, que estamos tramados. É por isso que não alinho em militâncias radicais. Não vá o deus desta gente toda castigar-me. Tenham dó de um simples pecador, com vida sexual para além da procriação, e que usa preservativo por mor disso e de muito mais. Tenham dó, mesmo.