terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Democracia marialva

Um grupo de proibicionistas reuniu noventa mil assinaturas para que o casamento entre pessoas que não são como eles seja condicionado. Acreditam que uma chusma de labrostes se deslocaria para manifestar a sua vontade. Os marialvas lusos logo diriam como se tratam os maricas. E eles é que sabem como se pratica a democracia: com barba rija e força na verga. São eles que sabem como é que os que não são como eles se devem comportar. Mas não são homofóbicos, dizem. Só querem saber o que pensa o povo. As eleições não chegam.
É a democracia marialva a funcionar.