quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Ary e a poesia
Nunca encontrei o mínimo interesse na poesia de Ary dos Santos. A rima óbvia e o panfleto ocasional nunca me comoveram. As entrevistas e as opiniões do poeta sempre se inscreveram em convicções a milhas das minhas. Muitas vezes eram irritantes. Fez muitas letras para festivais e declamou versos em delirante gritaria. Percebo que quem goste desses festejos o recorde com saudade. Respeito a recordação. Mas chamar a esses enleios grande poesia parece-me excessivo. De qualquer forma desejo que tudo corra bem. É bom recordar os amigos.