Vasco Pulido Valente junta-se hoje ao coro que pretende expulsar quem não se inscreve nos desígnios herdados de Salazar: Não discutimos Deus. Não discutimos a Pátria. Mas Vasco é mesmo o representante intelectual do criador. No seu texto, no Público, passa o inevitável atestado de menoridade a José Saramago. Saramago pode ficar descansado. O homem já passou registos semelhantes a toda a gente. Somos todos analfabetos. Ele, o superior iluminado avalia e esmiuça todas as irregularidades que praticamos. O simples facto de emitirmos opinião, condição conferida apenas ao seu douto pensamento, é razão para tratamento abaixo de qualquer classificação. Tempos houve em que alardeou o seu manual de ódio numa estação de televisão, em prestação digna de humor de colectividade de bairro.
Estaríamos tramados com esta gente, se por descuido lhes déssemos importância.
Entretanto cheguei a este texto do Daniel Oliveira, no arrastão. Como ninguém gosta de estar sozinho, resolvi partilhá-lo. Aqui está.