segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Ajuda urgente
O que Maitê Proença pensa acerca dos portugueses, dos indianos ou dos espanhóis não me interessa para nada. Sobre o que a senhora faz e pensa não tenho nada a dizer. Confesso que me incomoda, isso sim, o incómodo com os disparates que a mulher, num momento de infelicidade, bolçou em vídeo de qualidade reduzida. Mas, ao vê-la desfeita em desculpas esfarrapadas, já com boa captação técnica e manhosa delicadeza, fico com vontade de me juntar ao coro recalcitrante.
A senhora diz que por lá tudo o que mexe dá para brincar. Como se a capacidade de brincarmos com os nossos defeitos e virtudes fosse aquela demonstração tosca e despropositada. Maitê afinal não sabe o que é humor. Pensou que era isso que estava a fazer quando cuspiu no monumento nacional. Inscrevo-me no coro de protestos não para a condenar, mas para a ajudar. Sugiro que se ajude esta gente sem humor e sem cultura. Que tal lerem uns livros? Ou verem uns filmes? Ou darem um salto a um teatro? Viverem com alguma exigência, portanto.
Temos que fazer qualquer coisa.