terça-feira, 15 de setembro de 2009
Paredes de vidro
Domingues Lopes zarpou. Fartou-se de brincar à política e aos políticos e disse adeus ao seu partido de quarenta anos. Segundo o que pensa, e revela na carta hoje divulgada no Público, não faz sentido pertencer a um partido que não condenou a invasão da Checoslováquia, e que ainda apoia regimes inenarráveis onde é praticada a censura e exercida a repressão. A invasão checa deu-se em 1969. E os regimes comunistas tirânicos estão instalados com toda a pompa. Causa alguma interrogação só pensarem isto na idade da reforma, depois de tanto ano de militância. É que há militâncias que prejudicam o País. E as nossas vidas. Não nos peçam para respeitar tudo o que pensam. Apesar de, pessoalmente, respeitar esta saída. Seja bem-vindo à realidade, Domingos Lopes.