quarta-feira, 2 de setembro de 2009
A lata da Carolina
Já cá se sabia dos luxos privados praticados por expostas vedetas. Muitas das celebridades que dão o cú e oito tostões para aparecer nas vitrines, têm treinadores pessoais e outros assistentes para afazeres pouco consentâneos com a sua superior existência. Agora soubemos que uma dessas vedetas até tem uma funcionária que exerce a nobre tarefa de retirar os caroços do interior das cerejas. Essa grande figura dos monitores electrónicos foi escolhida para mandatária da juventude da campanha do PS para as eleições que se avizinham. O que dirão os jovens socialistas a esta atitude de tão elevado pendor discriminatório? Ou então podemos ver a coisa por outro canudo: a jovem mandatária cria assim um posto de trabalho e colabora no combate ao desemprego. Não se sabe se o primeiro-ministro sabia da extravagância da menina Patrocínio. Se esta última hipótese é a verdadeira, é provável que o soubesse.
Agora a sério: de qualquer modo é exagerado o que por aí se diz da "piquena". a mocinha é apresentadora de televisão. Os apresentadores de televisão podem dizer o que ela disse e muito mais. O problema é político. É aí que causa transtorno. A mandatária a umas eleições nacionais, de um partido que pretende governar, não pode patrocinar disparates a torto e a direito como fez a nossa Patrocínio. Nem pode, sendo representante de um partido democrático, garantir que prefere fazer batota a perder. Devolvam a garota à televisão e deixem as coisas sérias para quem as leva a sério. Também pode regressar à escola. Fazia bem.