sexta-feira, 8 de maio de 2009
A força de Santana
Hoje contaram-me uma bonita história de encantar: A Câmara de Lisboa contratou umas raparigas, segundo o meu narrador com muito bom aspecto, para a limpeza das ruas do Bairro Alto. Encantados com a performance das moças, uns transeuntes indagaram-nas sobre a boa ideia do actual presidente, António Costa, em dar-lhes aquele trabalho, que, mesmo temporário que seja, sempre é alguma coisa. Que não, responderam as garinas. Costa nem pensar. Vai ser bom é com Santana. As horas extraordinárias vão gastar os relógios. Que bom que é saber o que estamos fartos de calcular. Vejo esta história como metáfora de um futuro pouco realizável. Com a entronização de Santana Lopes em Lisboa o regabofe voltaria à ordem do dia. E estas meninas nem seriam o ponto mais alto da festa. A raia miúda não ocupa grande espaço nas preocupações santanistas. As miúdas nem têm culpa, coitadas. Só querem safar-se.