segunda-feira, 23 de março de 2009

Lisboa, cidade criativa



(...) o galerista e gestor de projectos culturais Luís Serpa acredita que chegou o momento de unir esforços numa estratégia conjunta. Vai lançar, em Maio, uma agência autónoma para as indústrias criativas na área metropolitana de Lisboa - a Plataforma Lisboa Transcultural (nome ainda provisório). "Vamos criar uma plataforma de agentes culturais de doze disciplinas das indústrias criativas [que vão da arquitectura aos audiovisuais, das artes visuais e antiguidades à moda, da escrita e publicação à gastronomia, da música à publicidade] para trabalhar em rede, por exemplo, na angariação de fundos, para potenciar a área de Lisboa como plataforma de eventos", explica ao Ípsilon.
Publicado em ipsilon.publico.

Richard Florida é guru deste conceito. Desenvolve-o com o intuito de estimular políticas públicas que se encontrem com os cidadãos. Os espaços onde trabalhamos e convivemos diariamente são chão natural para a participação cidadã. O local que alberga a nossa capacidade criativa e vontade de participar, deve ser terreno privilegiado para a tolerância sem imobilismo, convocando as culturas que hoje povoam as urbes, dando-lhes uma diversidade e colorido capazes de tornar os nossos dias e noites enérgicos e vibrantes. A tecnologia pode dar uma ajuda. A nossa vontade de estar bem com o trabalho, o estudo e a convivência com os outros faz o resto.
Luis Serpa propõe-se estimular a coisa. Felicidades para o projecto.
Podemos fazer por ser felizes agora, todos juntos.

Richard Florida falou sobre isto e muito mais, em Abril de 2008, na Fundação Gulbenkian, em iniciativa da CCDR-LVT. (ligação)