domingo, 1 de fevereiro de 2009

Voz doz pacientes

Aos domingos, as opiniões dos pacientes que vão chegando via correio electrónico.

Sobre o caso Freeport tenho a dizer que não há fumo sem fogo. E claro que quem não se sente não é filho de boa gente. Quanto ao fumo e ao fogo já aí estão. O principal visado não é filho de boa gente, nem para ele são bons, basta ver o tio que deu com a língua nos dentes. O sistema está minado. Não basta pôr dinheiro nos bancos, é preciso alterar as regras. É preciso mudar esta política capitalista. Por muito que lhe custe são os defensores de um mundo melhor que têm razão. O povo vencerá.
Barata tonta - pseudónimo

Cirurgião de serviço - Não sei se o pseudónimo que sugere para se identificar faz justiça à personagem real. Acontece que não sou de provérbios e detesto a filosofia da anedota permanente. Preocupo-me com o estado do País e das suas instituições. Não aprecio as opiniões que não respeitam estas premissas, geralmente apologistas de fundamentalismos e fornecedoras da massa com que são produzidos os ditadores salvadores. Se o povo vai vencer ou não, nem deus Stalin o saberá. Não estou nada preocupado com o que poderá acontecer a essa entidade abstracta a que chama povo - se nem o povo real se incomoda com isso... As opiniões que a sua "esquerda" vomita não me provocam o mínimo incómodo.
A opinião da barata tonta foi aqui colocada para fornecer o exemplo das opiniões que não se enquadram nos registos dominicais deste blogue. A tacanhez e a apologia da porcaria caem mal em qualquer pano. Só a aproveitei para dizer o que disse. Meu privilégio. Faço-o sem problemas. Respondo a quem se esconde na tontice de um nome falso. Não ofendo ninguém.
Só lhe desejo as melhoras. JTD

Continua a ignorar o que de melhor se faz na sua região natal. Há coisas que acontecem na cidade do sado que fazem inveja a muita terra importante por esse mundo fora. Bocage, Sebastião da Gama e o "Calafate" não lhe dizem nada? Não lhe parece falta de bairrismo a mais?
Carlos Dias

Meu caro: não sou, nem nunca fui bairrista. Se algo de substancial acontece em Setúbal, não dou por isso. Só mesmo as irreais obras do Polis me saltam à vista e agridem-me a pouca existência na cidade. E não tenho que gostar (e não gosto) da obra de Sebastião da Gama, de António Maria Eusébio, e mesmo Bocage, que navega mais à tona, não me provoca grandes emoções. Há mal nisso? Tenho mesmo que gramar o artesanato concelhio, com tanta literatura comestível que há por esse mundo? Não, pois não? JTD