terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Milk

A entrega das estatuetas douradas já não me tira um minuto de sono. Dos filmes que por lá se candidatam nem todos estão na minha lista de preferências. Claro que há alguns que sim. E entre esses até se inclui a fita protagonizada por Sean Penn. Mas estas cerimónias são um chorrilho de salamaleques a raiar a parvoíce. Não posso estar mais do lado do José Simões quando alude a esses enleios. Aí vai o texto dele no der terrorist:

Parece que anda tudo embevecido com o discurso de Sean Penn na noite dos Óscares. Direito dos homossexuais ao casamento e shame on you e os vossos netos e a história os julgará e por aí. Não me comoveu nem impressionou absolutamente nada. Coragem; qual coragem?! Soou-me a Hollywood. Sean Penn disse o que “era preciso dizer”.

A conclusão convoca a ironia.

Eu cá, mais céptico em relação a discursos da treta em cerimónias de plástico, vou ficar a aguardar pela próxima mostra das vaidades no Kodak Theatre, onde Sean Penn, pela certa, vai fazer um vigoroso discurso a condenar a violência familiar e a violência sobre as mulheres.