Há quem ache que nem toda a gente deve casar. Também há quem ache que poucos se devem divorciar. Isto de haver quem ache que deve haver legislação conforme os seus intentos morais ou ideológicos já tresanda. Não é por decreto que se decide a vida dos outros. Mas não há dúvida que, numa sociedade onde se vive democraticamente, as regras devem respeitar as diferenças. Ao fim a e ao cabo todos pagamos impostos. Todos temos princípios morais. Todos enfrentamos as dificuldades dessa sociedade que não hesita em imolar-nos quando parecemos diferentes. Mas somos diferentes de quem e de quê? Quem detém a Razão? Quem deve julgar a diferença do outro?
Quem é que está mandatado para ditar as regras do disparate?