Vasco Pulido Valente, hoje, no Público, desvaloriza a exaltação a Salazar, em Santa Comba Dão. Concordo. A autarquia tenta colocar o seu mais famoso conterrâneo no mercado. Trata-se de criar uma espécie de atracção de feira.
Não se imagina que a partir dali desfile um movimento apologético da figura. A venda de uns bonecos e umas canecas estampadas com um senhor de chapéu e botas calçadas, não aquece nem arrefece o panorama político, mas poderá aquecer as finanças camarárias. Provavelmente, o senhor das botas concordaria com este comércio.