sábado, 28 de junho de 2008

Sem sombra de pecado

O herói nacional que pedimos emprestado ao Brasil por uns tempos, gosta de molhar no tacho antes do almoço ser servido. Segundo o semanário Sol, recebia quantias habilmente encobertas para que os tenebrosos serviços fiscais não dessem pelo tempero. O homem forte da selecção de futebol encheu o saco - não no sentido de aborrecimento que a expressão tem no Brasil -, mas com dinheiro mesmo, daquele que serve para arrecadar e gastar, mas sem passar pelo crivo dos maçadores das Finanças.
Com certeza que a legião de santinhas que o acompanham para todo o lado esteve de acordo com o cambalacho.
Uma experiência divina, por assim dizer.

2 comentários:

Anónimo disse...

O Sol mandou a boca. Ainda não se sabe se é verdade. Mas não custa nada acreditar.

Anónimo disse...

João Gonçalves no "portugal dos pequeninos":

Se bem me lembro, e certamente por mera coincidência, Vale e Azevedo só foi demandado pela PJ, à saida de um restaurante, quando já não era presidente do Benfica. Enquanto dirigiu o sublime clube desportivo - há quem lhe chame mesmo uma "nação" - Vale nunca foi incomodado. Scolari, que até há quinze dias atrás era um herói nacional, estava, afinal, a ser investigado por alegada prática de crime fiscal. Todavia, só agora foi divulgado. Em Portugal, o "mata-mata" já fazia escola antes do brasileiro malcriado aterrar na Portela. É para que veja.