segunda-feira, 31 de março de 2008

União por decreto



A Igreja Católica controlar os seus adeptos não traz mal nenhum ao mundo. Quem se põe a jeito que lide com o assunto. Agora, querer meter o bedelho na vida de todos nós, tentando influenciar o Governo, já não é reza para levar amén. O divórcio, tal como o casamento, são acordos que devem ser tratados entre as partes envolvidas. A sua permissão em absoluta liberdade não dita um fim para a instituição que une duas pessoas. Antes consolida a possibilidade de perceber o seu funcionamento. Ninguém é feliz por decreto. Procura-se a felicidade experimentando: às vezes a gente engana-se; outras não. É a vida. 
As decisões institucionais estabelecem regras. Mas, já agora, que essas regras sejam razoáveis e civilizadas. A bem das instituições.