Como já foi dito, e tão bem, eu calo-me.
Há coisas que não entendo. Quando se fala, em abstracto, em combater a «fuga ao fisco» todos estão de acordo. Quando, em concreto, o Fisco procura inquirir situações em que a fuga aos impostos é frequente – os banquetes de casamentos e serviços associados, desde fotógrafos a floristas, por exemplo – cai o Carmo
e a Trindade. «Coitados» dos contribuintes são «ameaçados» com a aplicação da lei. Pressionado pela comunicação social que, quase abertamente, defende a fuga aos impostos, lá vem o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, falar em «excesso» das Finanças. Afinal, querem combater a fuga ao fisco ou não?
Decidam-se!
Tomás Vasques hoje há conquilhas