segunda-feira, 3 de março de 2008
Amplas liberdades
Simpatizantes do PCP manifestaram-se, sábado passado, pela liberdade. Oportuna iniciativa. Não é com certeza pela liberdade em Portugal, que existe e recomenda-se. O PCP defende o "internacionalismo proletário". Internacionalmente as coisas não estão nada bem. Há problemas e uma esperança em Cuba. Ingrid Betancourt está injustamente presa há um ror de anos, estando actualmente bastante doente. Na Coreia, que Bernardino declarou democrática, a Democracia não está com muita saúde. Na China, o capitalismo sem regras desafia as regras do comunismo. E os saudosistas das liberdades soviéticas negam as insuficiências que decretaram o fim do "socialismo científico". Com tanta limitação, é natural que surja a indignação. Foi o que agora aconteceu ao PCP: fez jus aos seus desígnios e lutou pela liberdade. Em liberdade, claro.