quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Menezes & Ribau, Recursos Humanos. SA

Luis Filipe Menezes encara a política como um negócio de ocasião.
Ele responde por uma poderosa empresa de mediação de recursos.
É competente e recomenda-se: já ditou as regras para quem mexe no dinheiro e agora quer decidir quem deve comentar o estado a que isto chegou. Como é um democrata e um espírito aberto, coloca sempre a possibilidade de negociar com a concorrência directa as hipóteses de negócio.
Um empresário de sucesso num mundo com futuro.

13 comentários:

Anónimo disse...

Desde que nunca chegue a primeiro-ministro, pode fazer os negócios que quiser.

Anónimo disse...

Coisas do "Centrão Democrático"! Tudo farinha do mesmo saco!
Negoceia-se e divide-se hoje o que se unia dantes na defunta e hegemónica "União Nacional".
Se virem diferenças?

José Teófilo Duarte disse...

Claro que há diferenças. Nem vale a pena andarmos a adivinhar quais. No tempo do Estado Novo o saco era o mesmo. Só os fazedores do regime tinham acesso ao seu usufruto. Agora, em democracia, até se pode fazer por mudar a farinha. Estes episódios pontuais são lamentáveis - a intenção do meu post prende-se com a necessidade de o manisfestar - mas não eliminam as virtudes do regime. Isto pegando na sua metáfora, que me parece exagerada. Provavelmente preferirá rejeitar este sistema fazendo a apologia do regime ditatorial. Se é tal que acontece, avise. Não alinho em defesas de fascismos. Sejam eles assumidamente retrógados ou pseudo-modernizados. É que não participo em debates que façam tão serôdia apologia. Nem que defendam a eliminação da minha opinião. Muito menos a minha eliminação física.
Obrigado.

Anónimo disse...

Caro JTD, o grande problema é que v.ex acha que isto são episódios pontuais. Eu acho que não! Lamento.
E quanto ao resto lá vêm as conjecturas de defesa de "fascismos" e de "serôdias apologias..." e o resto da "formatação ideológica" e rotuleira que sabemos. Aqui não defendi isso! A interpretação é sua!
O senhor diz que na ditadura «só os fazedores do regime tinham acesso ao saco»..mas então e agora quem são os fazedores e detentores do regime, que dividem o "saco" ao meio? Será que não existem?
E quanto aos meus comentários esteja descansado: não veja fantasmas do Salazar em todas as esquinas! Se condena os dogmas, não se enlace por outros dogmas!

Agora fico à espera dos impropérios da "triologia" de comentadores habituais!

PS: Já agora seria bom também comentar o que aconteceu hoje à porta do hospital da Anadia, com a morte de uma criança de três meses, devido ao fecho das urgências do mesmo hospital, o que provocou a sua reanimação dentro de uma ambulância do INEM no parque de estacionamento do mesmo, porque se esperava pela equipa de médicos que vinha de Coimbra!
Pior de tudo é a arrogânte fuga do ministro em não querer dar explicações para o caso.
Pior de tudo ainda são as causas.
E olhe que o que descrevi também (INFELIZMENTE) já não são episódios pontuais!
Mas há ainda quem só se preocupe com as salazarentas figuras dos sonhos!

José Teófilo Duarte disse...

Deus não tem de lamentar nada. Acontece que, quando deixou a humanidade ao deus dará, não esteve com meias medidas quanto ao carácter do Ser Humano. Agora não tem que se queixar. Quem formata é Você. Eu acredito na democracia e nos homens, apesar de tudo, e de si. Não vejo fantasmas em lado nenhum. Quem acredita em mitos é o senhor. E não vejo onde vê dogmas na minha reacção. A sua objectividade é que é bastante duvidosa. Eu é que lhe atribuí conjecturas de defesa dos fascismos? Tem graça. Então quem é que comparou este estado de coisas à defunta e hegemónica "União Nacional"? O senhor funciona como o Ciclope: um só olho basta para classificar tudo e todos. Lamentável.
Quanto aos impropérios, não sei a que se refere, mas, da minha parte, fico bem servido com os seus.
O Ser Humano erra, Deus não. Não se percebe é por onde é que Ele anda.
Já agora, e para me despedir: o que devo comentar aqui é da minha conta e, como é evidente, dispenso as suas sugestôes.
Conversados.

Anónimo disse...

Se "a voz do povo é a voz de Deus" porque é que deus deixa o seu povo ao abandono? Porque é que permite que Portugal esteja assim tão mal. Vejam lá, se calhar é melhor que vocês, os que "falam com Ele", lhe peçam que não vos deixe ficar tão mal. Tão descontentes e amargurados. Com o risco de deixarmos de nele acreditar, e mais ainda nos seus arautos. Impróprio para consumo está Você, ó deus de trazer por casa.

Anónimo disse...

É preciso ser muito brutinho para se assinar com um pseudónimo destes (deus) e depois ter argumentação de taxista. Devia honrar mais o nome que usa. Argumentar com " Eu acho que não! Lamento", é confrangedor.
Também concordo que as coisas não estão bem. Este comentário de JTD está certeiro e aponta um mal de que sofre a nossa democracia - uma doença chamada "fraca oposição". São males de uma ordem que é gerida por seres humanos, com todos os seus defeitos e virtudes. Mas com a revelação de carácter deste deus, e de todos que como ele acham que saberiam fazer o que deve ser feito, acredito que "se fosse ele a mandar" estariamos muito pior. Eles acham que a Razão é um bem que lhes foi ordenado. Uma batuta que lhes permite comandar as consciências. Deus nos livre destes defensores da razão absoluta. De pobres de espírito destes está a humanidade cheia. E a maior parte até acredita que é Deus a dar os sinais. São sinais de fumo que se extinguem como poeira.

Anónimo disse...

Eu só lamento que o que disse seja considerado fascista ou detentor das defesas do fascismo.
Vou repetir para que fique bem esclarecido: quando fiz alusões à defunta UNIÃO NACIONAL, foi porque estre os donos do ANTIGO REGIME e os ACTUAIS DONOS DO NOVO REGIME, em matéria de procedimentos e apropriamentos, repito JTD, APROPRIAMENTOS, não vejo grandes diferenças.
Se isto é defender fascismos, vou ali e já venho! Obviamente o senhor interpretou-o assim, como é comum à maior parte dos comentadores deste espaço interpretarem as coisas com "formatações ideológicas" (sim...JTD, pense bem no que isto quer dizer). Mas não fique melindrado, por haver gente que possa pensar de forma diferente da sua por muito que custe.

E já agora gostaria que comentasse, se quiser, o caso do hospital de Anadia que referi anteriormente. É que a nossa "democracia" tem muito que se lhe diga. E este governo (fruto de uma das faces do centrão) também! Mas por favor não me venha com comparações, pois só faltam 15 anos para ela atingir os míticos 48 da anterior situação.
Convido-o a reflectir sobre isso!

José Teófilo Duarte disse...

Continue sereno. Fica-lhe bem.
Agradeço o convite, mas não falo com estranhos.
O que aqui lhe respondi já transborda.
Passe bem.

Anónimo disse...

A soberba aos soberbos!
Acho piada a estes exercícios práticos de "democracia"!
Paroles...paroles!!!

José Teófilo Duarte disse...

Meu caro deus indignado e sereno (seja lá isto o que for), não sou obrigado a comentar o que você quer.
Repito: quem está formatado é o senhor. Daí o incómodo que lhe provocam as opiniões dos outros. Que demonstra raiando a insolência. Se quer continuar a conversar não se esconda atrás de alcunhas ridículas e mostre alguma serenidade de facto. Eu assino com o meu nome. Já basta de cobardia. Não gosto de falar para o boneco. E já agora, quanto ao "paroles, paroles", devo dizer-lhe que é disso que são feitos os debates. É com palavras que se concorda e discorda. E é com palavras que se fazem os blogues. Haverá quem não goste que assim seja, mas é. Se ainda não se habituou, paciência. A minha actividade didáctica é em outras áreas. Quanto a práticas de democracia, vejo que já está bem acompanhado, não precisa de recrutar mais seguidores.
Mais que conversados.

Anónimo disse...

Só um outro esclarecimento para terminar: quando refiro "paroles...paroles" é para definir quem se afirma uma coisa (defensor da democracia) e depois na prática do debate faz outra (estamos conversados e etc)!
E é essencialmente para quem critica e depois não gosta que critiquem as suas ideias ou aquilo que defende. Esse o "grande exercício de "democracia prática" que referi, pois é na prática que se vêm as coerências daquilo que se defende.
Só isso, quanto ao resto nada tenho contra si nem contra ninguém.

José Teófilo Duarte disse...

Sim... mas... "estamos conversados e etc" são termos de retórica em democracia. Não percebo por que se amofina. As "paroles" servem para isso mesmo. Quanto a não gostar de ser criticado, estou como o outro: olhe que não, olhe que não.
Então você queria criticar com um ponto final no fim? Não homem, quem vai à guerra dá e leva. Apesar de, tal como o senhor em relação a mim, não ter nada contra si. As minhas guerras são de argumentos. E quem argumenta nem sempre é meigo. Para isso temos o Natal e os aniversários dos amigos. Sempre que queira participar nestas "guerras", frequente este blogue. Se quiser arremessar verdades absolutas sem possibilidade de retorno, já tem que escolher outra morada.
Até sempre.