sábado, 22 de dezembro de 2007

Todos diferentes, todos jornalistas



São os três jornalistas. Todos com um percurso. Com tarimba nos quartéis das redacções dos jornais. Os livros que estão aí em cima fotografados foram escritos por eles. Todos diferentes, tal e qual como os seus autores.

A BOLSA DA AVÓ PALHAÇA
Baptista-Bastos escreve uma história para crianças para ser lida pelos adultos. A ideia é bem gira e revela as façanhas de um miúdo de Alfama na sua relação com uma avó a que chamavam Palhaça. A senhora adorava a alcunha, e BB conta-nos como foi importante para ele aquela convivência. Mónica Cid ilustra.
Uma bonita história.


ATÉ NÃO PERCEBER
15 Histórias de Verdade A Caminho da Ficção
Fernanda Câncio também nos conta histórias neste livro. Reuniu aqui as conversas que foi tendo com os protagonistas das reportagens publicadas na imprensa. O titulo do livro foi retirado de uma excelente peça sobre Jorge de Sena. Já se sabe que muitas vezes a realidade pede meças à ficção. Afinal, quem é que está convencido de que já percebeu tudo?
Fernanda assegura que “não há outra forma de fazer uma reportagem senão mergulhar nas histórias, nos sítios, nas pessoas”.
É isso que ela faz. E muito bem.

FUMO
Deixar de fumar é lixado e mais 80 lições que eu vivi
Pedro Rolo Duarte ficou convencido de que deixar de fumar é mesmo lixado. Neste livro conta-nos como foi a sua perturbada experiência. Pelo caminho faz um relato do dia-a-dia. Tudo misturado com lições e outras histórias já anteriormente publicadas. Não pretende ser o viciado desgraçadinho. O coitadinho. Nem pretende ser exemplo para ninguém. Afinal, quem é que está convencido de que já percebeu tudo?
A vida é muito mais interessante. E é de vida bem vivida que este livro trata. Gostei muito de ler este livro do Pedro.