segunda-feira, 26 de novembro de 2007

É o Nobel da Paz, por favor

Ramos Horta, do alto do seu palanque de presidente de Timor, propôs o nome de Durão Barroso para Nobel da Paz. Parece de brincadeira, mas não é, Horta fala a sério. Com esta louvável atitude deu-me uma ideia. A recente explosão num prédio, em Setúbal, trouxe para os canais televisivos a figura da presidente da autarquia. Depois de esforçadas poses, tipo "emplastro", atrás da governadora civil, a edil, hoje, na ausência da representante do Governo, foi ouvida pela comunicação social. Não disse nada de jeito, mas estava preocupada com o problema das populações. E que bem que estava: de cabeleira cuidada e ornamentais peles ao pescoço. No meio da desgraça, eis que surge alguém que se aperalta para o "boneco", borrifando-se nos inestéticos coletes da Protecção Civil.
Proponho, portanto, Dores Meira para Prémio Nobel da Paz.
Se se podem fazer propostas parvas, lá vai esta.
Barroso que aguente.