terça-feira, 13 de novembro de 2007

O bom rei

Não ponho em causa a aclamação de um rei, como é evidente. Nem, após aclamado, a sua legitimidade como chefe de estado. Ponho em causa um estilo. Que é tão boçal em Chavez como em Juan Carlos. Se Sócrates, para responder a Alberto João Jardim, se colocar ao seu nível, ganha alguma coisa com isso? Se calhar sim, mas infelizmente. Uma simples reprimenda do rei de Espanha não tem qualquer importância se for feita lá em casa, corrigindo a prole. Perante um chefe de estado, mesmo manhoso como é o caso em causa, é um assunto muito sério. O rei devia saber isso. E se calhar sabe. Com esta atitude recuperou algum do prestígio que lhe ia faltando. Parece que mesmo os espanhóis que estavam a ficar fartos da inutilidade monárquica, se renderam à "seriedade" da sua atitude.
Será que a má educação, quando praticada pela nobreza, é louvável?