terça-feira, 20 de novembro de 2007

Memórias avulsas

Estou perfeitamente de acordo com o que Pedro Rolo Duarte diz hoje no seu recente blogue. É verdade que, o que nos iluminou em mais cachopos, pode não ter grande brilho nos nossos dias. A malta cresce, e aparece tanta coisa que o que ficou para trás nem sempre sabe tão bem como na altura da descoberta. Às vezes diz-se que não há amor como o primeiro. Não creio. O presente é que é insubstitível. O amanhã não conhecemos. Com todo o respeito pelo passado vos digo: grandes saudades só mesmo do futuro.
Já agora: O José Simões, do derterrorist, desafiou-me para um passatempo por ele criado. A coisa consiste em fazer um regresso à infância, descrevendo como foram os dias nos nossos tempos de calções. A ideia é gira. Vou responder na quinta-feira. Sabem porquê? É que amanhã, nem de propósito, o Baptista-Bastos vai lançar um livro em que parece que está a responder ao Zé Simões. Chama-se "A Bolsa da Avó Palhaça", e fala exactamente da sua infância. O B. B. é uma boa vintena de anos mais velho que este vosso amigo, mas estou com uma esdrúxula curiosidade com o que dali vem. Eu gosto das histórias do Bastos. Vai ser apresentado amanhã na FNAC-Chiado. Vou lá, vou ler o livro, e depois vou eu também revisitar a minha infância. Dizem que isto anda tudo ligado. Se calhar é.