quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Impertinências

A onda de entusiasmo à volta da "ordem" do rei de Espanha está a esmorecer. Chavez não só não se calou, como reforçou os despautérios. Ao rei basta reconhecer a inabilidade para estas coisas de diplomacia internacional. Estou com Rui Tavares, que na sua habitual crónica, no Público, escreve: "Eu, que antes de ser de esquerda sou antiautoritário, sinto-me bastante distante de quem manda calar e não entro em êxtase quando vejo alguêm mandar calar". Vê-se que, ainda por cima, estes exercícios de autoridade já não resultam. Para o bem e para o mal já não há pachorra para estas impertinências, digo eu.