Anda por aí grande agitação entre os cromos da bola. Pinto da Costa, ressabiado pela acusação que lhe caiu em cima, aponta as armas ao presidente do Benfica. O homem é do piorio, garante. Num encontro entre "dragões" de Lisboa, vai deixando cair frases de circunstância, de feição com a vontade da assembleia ali reunida. Assegura acreditar na justiça portuguesa, tal como na justiça divina.
Luís Filipe Vieira já reagiu. O homem de Benfica ilustra, e bem, este tipo de homens de fé. Depois da confissão e da comunhão ilibadoras, é vê-los mandar premir gatilhos.
Tudo leva a crer que o fanfarrão do Norte passa a vida em casas de alterne a negociar vitórias. É provável que depois das negociatas se encaminhe para as sacristias em busca do perdão. Faz bem em clamar pela justiça divina. Porque a dos homens começa a não ter grande paciência para tanta pantomina.