Banaz Mahmod vivia em Londres, com a família. Era uma rapariga iraquiana que se embeiçou por um rapaz. Esta paixão não foi aceite pelo pai, que já a tinha entregue para casar. Banaz percebeu a alhada em que estava metida e resolveu pedir protecção policial. Os polícias têm uma característica irritante. Princípios culturais bastante irrigados, levam-nos a não perceber os fenómenos perigosos de outras culturas. Resultado: mandaram uma menina, de vinte anos, indefesa, para a casa do pai. Que é como quem diz, para a boca do lobo.
Esta história, contada hoje no Público, termina com a morte de Banaz Mahmod.
Mas não devia terminar. Que raio de policias deixam assim uma cidadã à mercê da crueldade familiar?
Ninguém lhes pergunta nada?