Está percebido que Berardo não sabe o que diz. Mas ninguém duvida de que sabe o que faz. O que faz é bom para ele. O egocentrismo deste tatebitate sem maneiras atinge quase sempre o ridículo. Nas reacções à demissão de António Mega Ferreira excedeu-se. "Acusar" o presidente do CCB de estar doente e de ter problemas mentais, vindo dele, não dá para rir por ser demasiado sério. O comendador não conhece limites. Julga-se um iluminado a quem muito devemos. Um colonizador. Hábitos que lhe ficaram da passagem pela África do Sul no tempo da discriminação racial. Se calhar ainda não percebeu que os tempos são outros, e que nem a Arte que adquire o redime da boçalidade.
A Arte abre caminhos. Ilumina horizontes. Torna-nos mais humanos. Para Berardo a Arte é mais um negócio. Um bom negócio que lhe ilumina o seu fraco entendimento.