sexta-feira, 8 de junho de 2007

Dia de Portugal e da parvoíce

Setúbal é a capital das comemorações do 10 de Junho. A cidade está engalanada ao gosto da gerente da autarquia. Dores Meira abraça os arranjos pessoalmente. Diz-se que dita regras segundo o seu padrão estético tipo cortinado-de-sala-de-espera-de-dentista. As "recuperações arquitectónicas", os arranjos florais e restantes enfeites mais parecem coisa de paróquia de submundo. Como se não bastasse, o staff do Presidente também anda por aí a meter o nariz. Até árvores foram retiradas (com a promessa de replantação, é certo), para caberem os palanques. E o Presidente, o próprio, está a chegar ao terreno para comemorar o orgulho de ser português.
Preferia comemorar o fim do pato-bravismo. Mas não é essa matéria que está em agenda. Os autarcas adoram estas parvoíces. Eu não.
Moro em Setúbal. Continuarei a morar depois de Cavaco se ir embora e, provavelmente, depois da actual presidente da Câmara ser corrida.
Mas, amanhã, espero não estar na cidade logo que rebentem os primeiros foguetes.