E pronto. Acabou a fantasia. Agora é conviver com as floreiras fora de escala colocadas na Praça de Bocage. Olhar para o arranjo de mau-gosto que desfigurou o edifício do porto e ter vómitos. Passar pela descolorida fachada do antigo edifício do Banco de Portugal e perceber até onde chega a ignorância estética. Pegar na pá e na vasoura e varrer as cascas e apanhar as canas para fazer moínhos. Por último, perceber que estas coisas não servem absolutamente para nada.
O que sobra da espampanante festança é uma maior visibilidade do estado deprimente em que se encontra Setúbal.
Pelo menos assim se deveria afigurar: a equipa que gere a autarquia setubalense é incompetente e rapadinha de ideias para a cidade.
Mas têm sorte. A coisa não teve importância nenhuma. A partir de amanhã ninguém se lembra dos gerentes autárquicos sadinos.
Isso é mau. O disparate mantém-se activo.