Parece que Carmona Rodrigues também foi constituído arguido no caso Bragaparques. Por este andar fica toda a vereação notificada. O que espera o presidente da câmara para se demitir? Quem vai lá ficar para apagar as luzes quando já não houver mais ninguém para gerir a cidade? A situação é politicamente insustentável. Protelar decisões, emaranhando ainda mais este enleio, não é solução. Fala-se em apego ao poder. Mas o que leva Carmona a esta insistência? E qual poder? Haverá exercício de poder em casa onde ninguém se entende?
Em democracia, a estas dúvidas responde-se com eleições. Pelos vistos, este conceito está arredado da vida autárquica lisboeta.
Já toda a gente percebeu que aquilo assim não funciona.
Seria bom que se decidissem.