Querem reduzir-nos à condição de pau-mandado. Bispos, cónegos e demais acólitos, insistem na condenação de quem recorre ao aborto, indiferentes às opiniões de crentes ou não crentes: levam todos pela mesma tabela.
Magistrados incomodam-se com atitudes de jornalistas e de outros cidadãos que ousam discordar das suas decisões. O juiz decide, está decidido.
Percebe-se assim o sucesso de Salazar nas eleições da televisão. Continua a ser-nos instigado o medo: ou te portas bem, ou vais de cana. O tempo poderá ter mudado. Em Portugal, há quem não queira dar por isso.