Um cónego de Castelo de Vide considera a Interrupção Voluntária da Gravidez um crime do pior. Para este homem de Fé, quem vota pelo sim não deve ter direito a eucaristias. Casamentos e funerais devem ser privados da participação de representantes da Igreja Católica. Não se percebe o funcionamento desta nova polícia da Fé. Obrigará os devotos cidadãos a confessarem o "crime" após a saída da baiuca de voto? Que métodos proporá para identificar os prevaricadores? O cónego reaccionário não tem grande respeito por comportamentos democráticos. Só conhece a delação, a ameaça e o castigo.
Que Deus tenha paciência e lhe perdoe.