sábado, 23 de dezembro de 2006

Do fundo do coração

Agradeço as muitas mensagens de solidariedade que me foram enviadas. O encerramento dos comentários não é uma vitória dos trogloditas que proferiram insultos. É apenas o meu comodismo que me impede de perder tempo com gentalha pérfida.
O agradecimento estende-se aos que assistiram à falta de decoro com que a presidente da Câmara Municipal de Setúbal me respondeu na sessão da Assembleia Municipal. É verdade: não abordou o que interessava e ensaiou um ridículo auto-elogio. Ou seja, não respondeu a rigorosamente nada. Mas, assim se vê o nível dos autarcas em exercício na cidade do Sado.
Santana Lopes tinha razão: o seu azar foi a comunicação social ter feito alarido das trapalhadas. Em Setúbal isso não acontece. É essa a sorte de Dores Meira.
O estalinismo, hoje, até poderá trocar o agressivo bigode por uma simpática cabeleira loura. Mas a ilusão autoritária está nas faces que os adornos capilares enfeitam. O estalinismo morreu, mas a presidente nomeada para a autarquia setubalense ainda não percebeu.
O autoritarismo esconde a evidente incompetência. Enquanto esta gente estiver no edifício da Praça de Bocage, não tenciono mexer uma palha na cidade onde dei os primeiros berros após o nascimento.
Admito voltar a berrar, de alegria, no dia em que estas criaturas forem para os seus lares. Até lá, poderei publicar aqui comentários que me enviem. Eu, pessoalmente, não tenciono incomodar-me nem mais um segundo com o assunto. É ponto final, mesmo.

PS - Uma nota de simpatia para quem dirige os trabalhos na Assembleia Municipal: Odete Santos, Alberto Pereira e Hélio Bexiga. A cor partidária, mesmo quando desbotada, nem sempre retira o colorido a quem encara a vida e a politica com sentido de responsabilidade democrática e cultura humanística.