quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Humanidades


O Nepal parece que viu fim a uma rebelião com uma década de duração. Provavelmente as armas foram substituídas por bom senso. Agora discute-se se deve continuar a haver monarca ou não. Assim como assim, já pouco importa. Aquilo parece um jogo de sorte e azar. Fala-se do Nepal quando se quer tornar relativa a importância de alguma coisa, com sugestivas piadas: "Fulano foi distinguido com o Grande Prémio de Escritores do Nepal". Ficamos assim esclarecidos sobre a nulidade do valor do hipotético laureado. É mesmo para gozar.
Aqui, na "civilização", tem muito mais importância o caso amoroso de uma senhora dos concursos da televisão com um senhor das telenovelas. As notícias sobre as desventuras daquele país vêm no fundo dos jornais. Se calhar até parece ridículo eu estar para aqui a dizer coisas sobre o assunto.
Mas também é verdade que mora lá gente como nós.
É isso que é chato.
JTD
National Geographic Imagem