Não frequento os delírios de Filipe Lá Féria desde que ele deixou de frequentar a Casa da Comédia. O espavento revisteiro não me faz deslocar um centímetro. E o egocentrismo "sempre-em-festa" do encenador causa-me náuseas. De vez em quando escuto opiniões na imprensa que me confortam nesta distância. Na mais recente peça, "Música no coração", parece que vinga o popularucho à laia de fadinhos e piadinhas. Enquanto outras salas não enchem como mereciam, este "fadista" é a abarrotar. País de fadistas é o que é. Segundo relatos, o próprio Lá féria estimula uma entusiástica claque e por fim "improvisa" uma sessão de autógrafos para quem quer comprar o programa. A galhofa atinge alto patamar. Aquilo deve ser giro, deve.
JTD