quinta-feira, 5 de outubro de 2006

O último a sair que feche a porta

Autarquias foram a congresso extraordinário. Muito pouco extraordinário, diga-se, já que estávamos carecas de saber o que iria ser decidido.
Os autarcas queixam-se de que a possibilidade de se endividarem encurtou. É esse o problema. O pessoal endivida-se, faz "obra", e depois quem cá ficar que se amanhe. Assim, com estes cortes, não há boneco para a fotografia. Chega-se ao fim do mandato sem material para incluir no folheto de propaganda.
Propaganda é o que mais preocupa estes autarcas. Puxar pela carola, pôr a imaginação a funcionar, é que é um problema. A razão é simples: não há maneira de encontrarem a função que estimula a criatividade. Claro que é muito mais fácil pedir dinheiro a quem o tem, esquecendo que quem o tem quer ganhar mais. Mas o que é que isso tem de mal? O último a sair que feche a porta.
JTD