sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Independência controlada

Ao princípio gostava daquela irreverência. Mesmo sendo um jornal de direita (sempre foi), era contra Cavaco. E contra Cavaco todos os santos ajudavam. Cavaco representava o pato-bravismo que florescia. O jornal de MEC e Portas era anti-pato-bravismo. Um pouco snob, é certo. E então? que mal tem isso contra a babuseira armada ao elegante? Tudo mudou muito. Há muito que não o comprava nem lia. Pelos vistos aconteceu o mesmo a muito boa gente. O jornal fechou. O jornalismo continua: mais independente, menos independente, mas cá anda.
Há projectos importantíssimos em determinada época, que o deixam de ser logo a seguir. É pena? Não, é a vida.
JTD