Japoneses suspiram de alívio. As notícias revelam um povo satisfeito por ter nascido um rapazinho com dois quilos e meio. Parece que está destinado, antes de pensar o que quer que seja, a ser imperador do Japão. Até aqui só haviam meninas no palácio dos príncipes e a imperial lei não permite cá miúdas em cargo de tão representativa responsabilidade. O primeiro-ministro, simpático, até já estava a fazer um arranjinho para mudar a lei no sentido da aclamação, em caso de falta de varâo, de uma menina imperatriz. Não foi preciso. Tudo acabou em bem. Ainda se vive com esta mentalidade lá para as bandas do sol nascente. Uma republicazinha não dava mais jeito? Pelo menos evitava problemas destes.
JTD