Setúbal - Aranha Figueiredo deu uma "não-entrevista" ao JORNAL DE SETÚBAL.
Todas as respostas acabam com uma decidida atribuição de responsabilidades ao seu partido.
O homem parece que não existe. Tanta insignificância já chateia.
Exemplos: "O meu partido comunicou-me que eu deveria sair e acatei a decisão."
"O meu partido decidiu assim e eu limito-me a cumprir."
"O meu estado de espírito não é relevante para esta questão.
"Em relação aos motivos que levaram a esta decisão, quem tem que responder é o PCP."
"Essas questões devem ser colocadas ao PCP."
"Essa é uma questão que deve colocar ao PCP."
Interrogado sobre se acredita que Maria das Dores Meira tem condições para completar o mandato, responde:
"Essa é mais uma pergunta que tem que fazer ao PCP:"
Como tudo o que diz para além disto é tão irrelevante como o que aqui se transcreve, ficamos a saber que tivemos um vereador sem opiniões, ou indisponível para as revelar.
O outro vai pedir aos santinhos que o encaminhe. Na Cultura, o trabalho de Dores Meira até dói. Aranha anda às aranhas, sem nada para dizer. E o PCP está-se nas tintas para esclarecer minimamente o que quer que seja.
Por aqui também já não estou com vontade de continuar a actividade de opinador sobre a questão.
Vou colocar uma tabuleta com os seguintes dizeres: "De momento não temos nada a dizer. Todas as questões relacionadas com a crise na câmara de Setúbal devem ser encaminhadas para onde lhe apetecer. Prometemos ser breves. Obrigado"
JTD