sábado, 24 de junho de 2006
Leais lavradores do Douro
Boa tarde. Como é fim-de-semana apetece-me falar de vinho. Porque é fim-de-semana, sim. Estes dias de descanso permitem-nos provas mais substanciais. É geralmente o que faço. Não é que não beba nos dias de trabalho. Não é isso. Mas nos dias em que tenho outras obrigações consumo ainda com mais moderação do que nos dias que destino para o lazer. E hoje apetece-me falar de vinho. Ninguém me encomendou o sermão, mas é que descobri um vinho muito apreciável naquela classificação da relação qualidade-preço. Não sou grande entusiasta de vinho de pacote. Ou antes, não era. É que surgiu um produto nas estantes dos supermercados que me fez perder complexos. Chama-se "Cheda", e é produzido por Lavradores de feitoria / Vinhos de Quinta S.A., do Douro. É um vinho com juventude, frutado, com muito razoável equilíbrio, que permite um bom acompanhamento de qualquer refeição. As embalagens existentes para comercialização comportam três litradas e custam sete euros e noventa cêntimos. O que, convenhamos, não é nada caro.
A primeira vez que tive contacto com estes Lavradores de feitoria, em garrafa, foi no restaurante 1º de Maio, por sugestão do meu amigo Santos, então homem do leme daquela famosa casa de pasto. Agora, este pacote, não envergonha a marca. Até o design da embalagem é digno de boa nota.
Não ostentando as medalhas do estágio em madeira, é um vinho que merece ser provado.
Façam-no e digam qualquer coisa. Bom fim-de semana.
JTD