segunda-feira, 15 de maio de 2006

Tordo sem asas

Anda aí um ex-possível-cantor que resolveu voltar às andanças das cantorias. Depois de ter tentado arrasar a reputação de Brel, resolveu retirar-se. De vez em quando volta, gargareja umas tretas e diz coisas do tipo: eu sei muito bem que sei fazer canções. Assim como quem diz: e quem não percebe isto é parvo. Ouvi-o dizer isto aqui há uns tempos. Agora parece que participa na tv, num programa de entretenimento em que casais fazem juras de amor entre si. Contaram-me, eu não vi, nem faço tenções de ver. Neste programa também entra um mediático advogado que é dirigente da DECO. Muito mal anda a DECO. Ou será que o programa foi analisado pelos técnicos do organismo e tem certificado de qualidade? Pelo sim pelo não, continuo a não ter tempo para passar por lá.
Adiante. A última grande intervenção do talentoso artista prende-se com a ornamentação musical de um punhado de textos de autores contemplados com o Nobel.
Ninguém diga que está bem. Anda uma pessoa a escrevinhar o melhor possível, até ganha o mais prestigiado prémio pelo seu trabalho, quando eis que surge do nada o pedante cançonetista e... pimba, faz da grossa.
Não tenho paciência. Quem quiser que o oiça.
E já agora: melhores dias para a DECO, é o que eu desejo.
JTD