Parece um apelo bíblico. Manuel Maria Carrilho deixou passar meio ano para espingardar contra tudo e todos os que na sua opinião o tramaram. Ignorou o uso que sempre fez da imprensa cor-de-rosa, e vá de arrasar a imprensa que reparou de uma forma crítica na sua prestação absurda nas eleições autárquicas. Não tenciono ler o livro. O público-alvo de Carrilho deve ser o que folheia as revistas do coração. Não me sento nessa plateia.
Escrever um livro com a intenção de desmontar presumíveis má-vontades para com a sua deplorável conduta, não passa de um desperdício de esforços e de papel.
Carrilho já não tem nada para nos dizer. Desgasta-se em demonstrações de ego ferido.
Lisboa está parada. Ganhou a incompetência e o imobilismo. Mas eleger alguém com o carácter do desacreditado filósofo não seria motivo de regozijo para ninguèm.
JTD