segunda-feira, 24 de abril de 2006

O vento mudou

Hoje não meti os pés no escritório. Comemorar a Liberdade requer alguma disponibilidade. Assim, decidi começar hoje os festejos. Em artigo no EXPRESSO, José Quitério soprou que o novo Nobre, agora no Montijo, oferece repasto que vale a pena. Lá fui confirmar. A sala é agradável. O serviço competente, tal como já o era na Ajuda e depois na Expo. Quanto à refeição, dizer que a perfeição em gastronomia pode existir, não está longe da verdade. Um bom momento de felicidade gastronómica.
Mas há uma outra pequena história (fofoca mesmo) para contar. Estava eu com os festejos a meio, eis que entram no restaurante o insistente responsável máximo da concelhia de Setúbal do PS, Catarino Costa, acompanhado pela ex-responsável distrital Amélia Antunes.
Como já saberão, Vitor Ramalho foi o vencedor nas eleições do fim-de-semana. Estamos portanto perante dois justamente derrotados: Catarino com uma humilhante derrota nas autárquicas, em Setúbal; Amélia afastada da liderança distrital.
Olho de relance, e o que vejo? Copos em riste, em alegre brinde "ao futuro". Foi o que li nos lábios dos convivas.
Que o futuro os proteja nas suas vidas de cidadãos livres e intervenientes. Mas de preferência afastados das lideranças regionais. Já chega de política poucochinha. Renove-se o presente para assegurar o futuro. O tempo dos Catarinos e Amélias já acabou, mas parece que eles ainda não receberam o aviso.
Venceu a política no distrito de setúbal. Parabéns Vitor Ramalho.
E já agora, meus amigos, se arranjarem um pedacinho de tempo e vontade vão até ao Nobre. Fica mesmo ao lado da praça de touros, no Montijo.
Garanto que não se vão arrepender.
RR