sábado, 4 de março de 2006

Atitude responsável

O Carlos Manuel Castro, do Tugir , escreveu isto:

Tem sido um dos Ministros mais discretos deste Executivo. Contudo, ontem, o Ministro do Ambiente expôs ao país o porquê do avanço da co-incineração, em diversos canais televisivos. E fê-lo com coerência e responsabilidade políticas.
Além do argumento político, o Ministro sustentou a orientação com base em pareceres técnicos. A co-incineração não é nefasta para o país. Perniciosa, isso sim, seria seguir a mesma política, de enviar para o estrangeiro os resíduos perigosos.
A oposição, numa postura irresponsável, pretende mostrar-se amiga do Ambiente. Apenas patenteia fingimento, fazendo de conta que os resíduos perigosos não existem. Como são exportados, e refira-se que o transporte para o exterior é caro, o problema já não depende de Portugal. Como se houvesse fronteiras em matérias ambientais.
Recuperando, e bem, uma política dos tempos de Guterres, na altura espoletada pelo actual Primeiro-Ministro, o Governo português assume uma posição responsável.
De lamentar a postura do edil de Coimbra, que a dado momento, num programa transmitido ontem ao final da noite, já sem quaisquer argumentos, principalmente científicos, para criticar a medida governativa de avançar com o processo de co-incineração evocou o caso nuclear. Como se a analogia fosse plausível de fazer.


E eu estou de acordo com o Carlos. Portanto, nada mais tenho a dizer.
JTD