O Luís Sequeira falou no assunto aqui na vizinhança.
O pai natal que trepa pelas varandas portuguesas também me provoca desconforto. Claro que não tenho nada a ver com a vida dos outros, mas é lamentável ver como alguns dos outros se rendem à piroseira ditada pela necessidade de se comercializar seja o que for.
O Natal, ao contrário do que diz o generoso ditado, não é quando um homem quer, é quando o comerciante o deseja. O Natal começa cada vez mais cedo. Qualquer dia há enfeites natalícios à venda junto com os baldinhos e pazinhas dos petizes veraneantes. Agora há o pai natal trepador, do tipo assaltante simpático. O símbolo maior do comércio popular em curiosa ornamentação urbana. A piroseira mais desajeitada invade as janelas das nossas cidades.
São legiões de criaturas de barrete vermelho em alegre escalada. Os portugueses enfiam barretes sem grandes hesitações. Para a palhaçada somos uns pimpôes. Parecemos parvos. Chiça!
JTD